sábado, 7 de novembro de 2009

O Homem Bicentenário


Este filme conta com a atuação de Robin Willians no papel de um robô que acompanha a trajetória de uma família desde 2005 passando por quase duzentos anos de história.
Relata com muita sensibilidade a mecanização das relações, numa sociedade onde robôs são programados para servir os seres humanos.
O personagem principal se destaca por nutrir sentimentos que ficam cada vez mais profundos até que ele se transforma praticamente num ser humano também. Ele se apaixona e cultiva sentimentos como o ciúme, por exemplo.
O filme é mais do que uma história romântica sobre um grande amor que vence as diferenças. É uma inversão dos valores modernos. Enquanto a modernidade e a tecnologia pregam a mecanização do homem e das relações humanas, o filme apresenta um robô que quer ser humano, não apenas aparentemente, mas também, emocionalmente. O velho robô, destinado ao lixo, é mantido pelo dono, que concede a ele liberdade para abrir sua mente através da leitura, este é um bom argumento para ser usado com pessoas que não gostam de ler, pois, o ser mecânico só consegue se livrar da escravidão que sua condição impõe, através do seu conhecimento, pois, a sabedoria aliada ao amor, o tornam humano, masi humano até do que muitos homens e mulheres nascidos na condição humana.

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