Um romance de pecado e sofrimento. Com esta afirmação podemos definir a obra imortal de Nathaniel Hawthorne, nascido em Salem de antepassados puritanos que ajudaram a condenar muitas “bruxas” à fogueira.
Nova Inglaterra, ano de 1666, a jovem inglesa Hester Prynne é exposta ao público num pelourinho no centro da cidade de Salem. Ela é acusada de adultério, já que tem nos braços uma filha de três meses e seu marido não havia chegado da Inglaterra há dois anos.
A surpresa de Hester foi enorme quando ela o viu no meio da população da cidade que a julgava. Assumindo a identidade de médico e o nome Roger Chillingworth, ele resolve se vingar do ultraje não através de Hester, mas do pai da criança que ela tem nos braços. A identidade do pai é mantida em segredo pela jovem, o que causa grandes transtornos as autoridades religiosas (que se fundiam com as autoridades jurídicas). Como condenação, Hester é condenada a usar pelo resto de seus dias a letra A bordada em seu peito com açor Escarlate, para que todos saibam que ela é culpada por adultério.
O jovem Reverendo Arthur Dimmesdale, homem santo para a população de Salém, tem a sua saúde cada vez mais abalada depois do acontecimento e o povo o vê nadar pelas ruas com a mão no coração, enfermidade que só aumenta sua áurea angelical perante seus fiéis. Depois que o doutor Roger Chillingworth vai viver com ele para tentar restaurar-lhe a saúde, o pastor não entende porque se sente cada vez mais angustiado e seu segredo lhe pesa cada vez mais ao coração. O segredo é velado por muitas páginas do livro, mas o leitor logo percebe que Arthur Dimmesdale é o pai da pequena Pearl ( a pequena pérola de Hester). A pequena Pearl cresce rodeada por mitos, muitos acreditam que a personalidade forte da criança é conseqüência de seu nascimento através do pecado.
Através do romance, Nathaniel apresenta uma situação típica da época: a procura de algumas mulheres pela magia e o julgamento que a sociedade da época fazia delas.
Diferente de outros romances de adultério, como “Madame Bovary” e “Ana Karênina”, a protagonista pecadora não paga seu “crime” com a própria vida, pelo contrário, o jovem pastor não suporta mais carregar na própria carne o símbolo que sua companheira no pecado carregava de forma visível... A saúde frágil leva o Reverendo Dimmesdale a confessar seu crime publicamente, mostrando a letra A cravada em seu peito, mas não em roupas como Hester usava, mas sim, na própria carne.
Depois da morte dele, Hester passa a viver uma vida mais tranquila, como se o crivo dos olhos juízes não a condenassem mais, afinal de contas, até o mais santo dos homens havia caído em tentação, porque ela, uma simples mulher solitária não iria cair também? No fim da vida, Hester ganha o direito de deitar seu túmulo ao lado do túmulo do amado, mesmo que naqueles campos da Nova Inglaterra, a Letra Escarlate continuasse subsistindo.
“A Letra Escarlate” é considerado por muitos críticos o maior romance da história da Literatura norte-americana e este título não é um exagero, já que Hawthorne consegue transpor para as páginas deste livro a intensidade e o fervor de uma época distante muito complicada da história da colonização da Inglaterra sobre as terras americanas.
O autor desenvolve o romance de uma forma poética, esmerada na linguagem e demonstrando uma grande preocupação estética.
Com a morte de Nathaniel Hawthorne em 1864 a Literatura norte-americana finalizou um ciclo e concretizou-se na história da Literatura universal.
Nova Inglaterra, ano de 1666, a jovem inglesa Hester Prynne é exposta ao público num pelourinho no centro da cidade de Salem. Ela é acusada de adultério, já que tem nos braços uma filha de três meses e seu marido não havia chegado da Inglaterra há dois anos.
A surpresa de Hester foi enorme quando ela o viu no meio da população da cidade que a julgava. Assumindo a identidade de médico e o nome Roger Chillingworth, ele resolve se vingar do ultraje não através de Hester, mas do pai da criança que ela tem nos braços. A identidade do pai é mantida em segredo pela jovem, o que causa grandes transtornos as autoridades religiosas (que se fundiam com as autoridades jurídicas). Como condenação, Hester é condenada a usar pelo resto de seus dias a letra A bordada em seu peito com açor Escarlate, para que todos saibam que ela é culpada por adultério.
O jovem Reverendo Arthur Dimmesdale, homem santo para a população de Salém, tem a sua saúde cada vez mais abalada depois do acontecimento e o povo o vê nadar pelas ruas com a mão no coração, enfermidade que só aumenta sua áurea angelical perante seus fiéis. Depois que o doutor Roger Chillingworth vai viver com ele para tentar restaurar-lhe a saúde, o pastor não entende porque se sente cada vez mais angustiado e seu segredo lhe pesa cada vez mais ao coração. O segredo é velado por muitas páginas do livro, mas o leitor logo percebe que Arthur Dimmesdale é o pai da pequena Pearl ( a pequena pérola de Hester). A pequena Pearl cresce rodeada por mitos, muitos acreditam que a personalidade forte da criança é conseqüência de seu nascimento através do pecado.
Através do romance, Nathaniel apresenta uma situação típica da época: a procura de algumas mulheres pela magia e o julgamento que a sociedade da época fazia delas.
Diferente de outros romances de adultério, como “Madame Bovary” e “Ana Karênina”, a protagonista pecadora não paga seu “crime” com a própria vida, pelo contrário, o jovem pastor não suporta mais carregar na própria carne o símbolo que sua companheira no pecado carregava de forma visível... A saúde frágil leva o Reverendo Dimmesdale a confessar seu crime publicamente, mostrando a letra A cravada em seu peito, mas não em roupas como Hester usava, mas sim, na própria carne.
Depois da morte dele, Hester passa a viver uma vida mais tranquila, como se o crivo dos olhos juízes não a condenassem mais, afinal de contas, até o mais santo dos homens havia caído em tentação, porque ela, uma simples mulher solitária não iria cair também? No fim da vida, Hester ganha o direito de deitar seu túmulo ao lado do túmulo do amado, mesmo que naqueles campos da Nova Inglaterra, a Letra Escarlate continuasse subsistindo.
“A Letra Escarlate” é considerado por muitos críticos o maior romance da história da Literatura norte-americana e este título não é um exagero, já que Hawthorne consegue transpor para as páginas deste livro a intensidade e o fervor de uma época distante muito complicada da história da colonização da Inglaterra sobre as terras americanas.
O autor desenvolve o romance de uma forma poética, esmerada na linguagem e demonstrando uma grande preocupação estética.
Com a morte de Nathaniel Hawthorne em 1864 a Literatura norte-americana finalizou um ciclo e concretizou-se na história da Literatura universal.
Parabéns pelo resumo. Foi de suma importância para mim! ^^
ResponderExcluirBem primeiramente...
ResponderExcluirDemorei demais pra comentar aqui(sorry)
Eu adorei o livro, muuuuuito obrigada meeeesmo *_*
Resenha super bem escrita aliás *__*
E bem, não posso falar muito por não ser muito habituada a literatura americana. Mas a Letra Escarlate foi uma obra magnifica e intensa, foi um prazer enorme lê-la. E Nathaniel soube encerrar a história com chave de ouro.
Novamente obrigada, Cris
Por me proporcionar essa leitura maravilhosa
o resumo facilitou o entendimento do meu trabalho de literatura Norte Americana.
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