As histórias em quadrinhos (popularmente conhecidas como HQs) sempre foram populares entre crianças, jovens, adolescentes e até mesmo adultos. Já serviram de inspiração para filmes, seriados de TV, e muitos personagens acompanharam e se tornaram símbolos de gerações. Quem não se lembra dos "Peanuts" ? A turma de Charlie Brown encanta gerações mesmo depois de tempos passados desde a sua primeira aparição. E os nossos brasileiros Cascão, Cebolinha, Magali, Mônica, Chico Bento...? A "Turma da Mônica" é um clássico nas prateleiras das bibliotecas e cai no gosto popular dos leitores.
E quando grandes clássicos da literatura são transportados e adaptados para os quadrinhos? Será possível unir a linguagem elaborada dos grandes clássicos com a informalidade das HQs? E os temas, poderia o público jovem se adaptar a eles? Claro que sim! As HQs podem aproximar os leitores jovens dos romances e contos clássicos. Crianças e jovens podem apresentar maior recepção às características dos quadrinhos. O eero acontece quando os leitores acreditam que a leitura do texto em forma de quadrinhos dispensa a leitura dos originais. A leitura das HQs são valiosas, mas não devem ser únicas, pois as adaptações não podem suprir a riqueza dos clássicos em termos de linguagem, estilística, estrutura, entre tantas outras características.
O bom leitor tem o direito de conhecer a versão original do clássico que leu de forma adaptada para os quadrinhos, sabendo que toda literatura é válida quando cria novas expectativas, mas o leitor não pode ser privado da leitura dos clássicos originais, pois têm o direito de conhecer integralmente as grandes obras deixadas para a humanidade.
Parabéns pelo longevidade do blog!
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