sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

16 de Dezembro

Olá amigos leitores do blog...
Há exatamente 26 anos, no dia 16 de dezembro, eu estava vindo ao mundo durante uma noite chuvosa. Mas este post não é só para falar do meu aniversário não, na verdade, neste mesmo dia 16 de dezembro nasceram dois escritores muito importantes para a Literatura mundial: são eles Jane Austen e Olavo Bilac.
A grande escritora inglesa Jane Austen nasceu no ano de 1775, em Steventon, no condado de Hampshire, filha do pastor anglicano George Austen e Cassandra Leigh.
A importância de Jane para a literatura é notável, pois seus livros se tornaram grandes clássicos mundiais e continuam amados até hoje, inspirando filmes, séries de TV e estudos sobre a obra de Austen.
O mais popular talvez seja "Orgulho e Preconceito", mas Jane também nos deixou "Razão e Sensibilidade", "A Abadia de Northanger", "Mansfield Park", "Emma" e por fim, o meu favorito "Persuasão".
No ano de 1915 Jane começou a sentir dores nas costas, fraqueza e muito cansaço. Os médicos nunca chegaram a um diagnóstico preciso, mas hoje, analisando os sintomas, existe uma certa inclinação pela Doença de Addison, doença rara e crônica em que as glândulas suprarrenais não produzem hormônios esteroides suficientes. Alguns dos sintomas são dores abdominais e fraqueza. Foi descrita pela primeira vez por Thomas Addison, em 1885, quase 40 anos após a morte de Jane Austen, que veio a falecer aos 41 anos, na manhã de 18 de julho de 1817. Quando morreu, a escritora já estava muito debilitada.
Já o "Príncipe dos Poetas" Olavo Bilac teve vida mais longa. Ele nasceu no dia 16 de dezembro de 1865 no Rio de Janeiro (capital) e faleceu na mesma cidade, em 28 de dezembro de 1918.
Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a Cadeira nº. 15, que tem como patrono Gonçalves Dias.
Sua obra poética enquadra-se no Parnasianismo, que teve na década de 1880 a fase mais fecunda. Embora não tenha sido o primeiro a caracterizar o movimento parnasiano, pois só em 1888 publicou "Poesias", Olavo Bilac tornou-se o mais típico dos parnasianos brasileiros, ao lado de Alberto de Oliveira e Raimundo Correia. Bilac foi, no seu tempo, um dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos do país, tendo sido eleito o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, no concurso que a revista Fon-fon lançou em 1º. de março de 1913.
A sua obra pode ser disposta da seguinte forma: Poesias (1888); Crônicas e novelas (1894); Crítica e fantasia (1904); Conferências literárias (1906); Dicionário de rimas (1913); Tratado de versificação (1910); Ironia e piedade, crônicas (1916); Tarde (1919); Poesia, org. de Alceu Amoroso Lima (1957), e obras didáticas.
Foi também um notável conferencista, escreveu contos e crônicas e, embora mais tarde os Parnasianos tenham sido o principal alvo de críticas dos Modernistas, Olavo Bilac tem destaque na Literatura como um dos mais típicos e perfeitos dentro do estilo Parnasiano.



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