Há exatamente 26 anos, no dia 16 de dezembro, eu estava vindo ao mundo durante uma noite chuvosa. Mas este post não é só para falar do meu aniversário não, na verdade, neste mesmo dia 16 de dezembro nasceram dois escritores muito importantes para a Literatura mundial: são eles Jane Austen e Olavo Bilac.
A grande escritora inglesa Jane Austen nasceu no ano de 1775, em Steventon, no condado de Hampshire, filha do pastor anglicano George Austen e Cassandra Leigh.
A importância de Jane para a literatura é notável, pois seus livros se tornaram grandes clássicos mundiais e continuam amados até hoje, inspirando filmes, séries de TV e estudos sobre a obra de Austen.
O mais popular talvez seja "Orgulho e Preconceito", mas Jane também nos deixou "Razão e Sensibilidade", "A Abadia de Northanger", "Mansfield Park", "Emma" e por fim, o meu favorito "Persuasão".
No ano de 1915 Jane começou a sentir dores nas costas, fraqueza e muito cansaço. Os médicos nunca chegaram a um diagnóstico preciso, mas hoje, analisando os sintomas, existe uma certa inclinação pela Doença de Addison, doença rara e crônica em que as glândulas suprarrenais não produzem hormônios esteroides suficientes. Alguns dos sintomas são dores abdominais e fraqueza. Foi descrita pela primeira vez por Thomas Addison, em 1885, quase 40 anos após a morte de Jane Austen, que veio a falecer aos 41 anos, na manhã de 18 de julho de 1817. Quando morreu, a escritora já estava muito debilitada.
Já o "Príncipe dos Poetas" Olavo Bilac teve vida mais longa. Ele nasceu no dia 16 de dezembro de 1865 no Rio de Janeiro (capital) e faleceu na mesma cidade, em 28 de dezembro de 1918.
Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a Cadeira nº. 15, que tem como patrono Gonçalves Dias.
Sua obra poética enquadra-se no Parnasianismo, que teve na década de 1880 a fase mais fecunda. Embora não tenha sido o primeiro a caracterizar o movimento parnasiano, pois só em 1888 publicou "Poesias", Olavo Bilac tornou-se o mais típico dos parnasianos brasileiros, ao lado de Alberto de Oliveira e Raimundo Correia. Bilac foi, no seu tempo, um dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos do país, tendo sido eleito o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, no concurso que a revista Fon-fon lançou em 1º. de março de 1913.
A sua obra pode ser disposta da seguinte forma: Poesias (1888); Crônicas e novelas (1894); Crítica e fantasia (1904); Conferências literárias (1906); Dicionário de rimas (1913); Tratado de versificação (1910); Ironia e piedade, crônicas (1916); Tarde (1919); Poesia, org. de Alceu Amoroso Lima (1957), e obras didáticas.
Foi também um notável conferencista, escreveu contos e crônicas e, embora mais tarde os Parnasianos tenham sido o principal alvo de críticas dos Modernistas, Olavo Bilac tem destaque na Literatura como um dos mais típicos e perfeitos dentro do estilo Parnasiano.
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