No dia 02 de abril, o mundo comemora o dia mundial da Literatura infantil (ou infanto-juvenil). Neste dia nasceu o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. A contribuição deste autor para o gênero infantil foi tão grande que, o dia do seu aniversário, é uma data feita para lembrar das obras voltadas às crianças. A medalha mais famosa concedida aos profissionais da Literatura infantil também recebe o nome dele e, sua popularidade permitiu-lhe ser enredo de uma escola de samba no Brasil, há dois anos.
Tendo o escritor sofrido muito na infância pobre, levou para as páginas dos livros alguns estereótipos de pessoas excluídas por serem diferentes, como o "belo" "Patinho Feio", desprezado até pelos familiares por ser diferente, ninguém imaginava que o que todos julgavam ser feiúra, era apenas uma fase que o levaria à beleza de cisne.
Há também o "Soldadinho de Chumbo", "A menina dos fósforos"...e eu poderia fazer uns quinhentos posts com todas as obras deste grande escritor.
E o que dizer da "Pequena Sereia"? A princesinha dos mares é muito mais do que as inocentes adaptações comercializadas na Disney.
A literatura infantil não é manual de boas maneiras como pensou-se (e ainda se pensa) por muito tempo. A boa literatura infantil liberta a criança e a faz procurar seus próprios caminhos com autonomia, sem pervertê-la ou fazer com que perca suas características infantis, como muitas obras equivocadas que tratam a crianças como se ela fosse um "adulto em miniatura", sem necessidades diferenciadas.
A mudança de definição sobre a criança inserida num contexto social e familiar mudou com a História. Os núcleos familiares, depois da Revolução Francesa, tornaram-se mais intímos e a relação entre pais e filhos tornou-se mais próxima. ´
Monteiro Lobato, ícone da Literatura infantil brasileira, dizia que "Um país de faz de homens e livros"... uma infância feliz vai muito além da televisão e do videogame; as crianças merecem conhecer os clássicos e as obras contemporâneas, merecem viajar sem sair de casa e tornarem-se livres para conhecerem a si próprias e o mundo que as rodeia.
Falta agora enfiar na cabeça destas criaturas que ler é bom, pq a maioria n quer nada com a história do Brasil...Mas a gente chega lá, em que seja na marra!
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