sexta-feira, 11 de junho de 2010

Alessandro Manzoni




Alessandro Manzoni nasceu em Milão, Itália, no dia 7 de março de 1785, seu nome completo é Alessandro Franceso Tommaso Manzoni. Descendente da nobreza rural por meio de seu pai, Pietro Manzoni. Com a viagem da mãe Giulia Beccaria para Paris, Alessandro passa a viver num colégio até os dezesseis anos, quando se inseriu no ambiente cultural milanês, tendo contato com poetas italianos. Em 1805, vai ao encontro da mãe em Paris. Aí se encontra com Claude Fauriel – o filólogo que promoveu a cultura romântica na França –, que se torna para ele um importante ponto de referência. Voltando a Milão, casa-se com Enrichetta Blondel, em 1808, de rito calvinista. Quando em 1810 assiste com a esposa aos festejos pelo casamento de Napoleão, é separado dela pela multidão e os dois perdem-se de vista . Em pânico, refugiou-se na igreja de são Rocco, onde encontrou consolo. Nesse episódio o escritor coloca o início da sua conversão à fé católica.
Alessandro Manzoni preocupou-se com temas religiosos e tendo colocado a religião católica como "ponto de partida e término de todas as questões morais", teve como fonte de motivação dois grandes temas: a própria religião e a História.
Em 1812 compõe os quatro primeiros Hinos Sacros (ao todo foram doze). No ano seguinte inicia a redação de O conde de Carmagnola. Nas duas décadas seguintes escreve, entre outros, Pentecostes, Observações sobre a moral católica, Adelchi, as odes Março de 1821 e Cinco de maio, Postille al vocabolario della crusca.
Em 1827 publica sua obra-prima, o romance "Os Noivos" que inicialmente se chamava Fermo e Lúcia, embora segunda edição definitiva só tenha acontecido em 1840.
Este período da vida de Alessandro Manzoni é marcado pelas perdas da mãe, da esposa e de alguns dos seus filhos.
Entre 1848 e 1850 conheceu e se tornou amigo de filósofo católico Antonio Rosmini, que se tornou seu guia espiritual. Em 1860 é nomeado Senador do Reino, ele vivia há quatro anos na Toscana.
Dois anos depois, participa da Comissão para a unificação da língua, e em 1866 apresenta o relatório Sobre a unidade da língua e dos meios para difundi-la. Alessandro Manzoni dedicou seus derradeiros anos à filologia, tendo como objeto a "questão da língua", debatida na Itália desde o Renascimento, em que preconiza o emprego do toscano, como língua oficial. Desta forma, Manzoni deu sua contribuição à unificação italiana, por haver percebido que a uniformização da língua seria um elemento importante para a realização da unidade política italiana, que viria pouco depois.
No dia 22 de maio de 1973, Alessandro Manzoni morreu na sua cidade de Milão.






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