O amor é um tema universal e, por isso, a literatura de todos os países se vale dele em qualquer escola literária.
Algumas vezes o amor é puro, como o dos amantes Paulo e Virginia, do romance homônimo do francês Bernardin de Saint-Pierre. Os dois se amam desde a infância, primeiro como irmãos e protetores um do outro, vivendo em meio a natureza de uma ilha praticamente isolada da civilização. Quando se descobrem amantes, os dois são separados e não resistem a distância.
Outras vezes, o amor pode ser impuro, como o de Ana Karênina e Vronsk do romance "Ana Karênina" do russo Leon Tolstói. Claro, tudo depende do que a sociedade considera certo ou errado e, isso depende do período histórico no qual o romance foi escrito.
E o que dizer dos amantes mais populares da literatura ocidental? Romeu e Julieta, personagens do inglês Shakespeare, tinham duas famílias inimigas e um amor tão intenso quanto o ódio nutrido pelos pais; depois de tramas complicadas eles preferiram morrer a viver separados.
No Brasil nós também temos inúmeras histórias de amor com finais felizes ou não. O que dizer de Bentinho e Capitu? Machado de Assis transformou Bentinho num "Dom Casmurro" e ele acabou se separando do amor pelo qual tanto lutara. A razão? O ciúme, sentimento que anda ao lado do amor e mais ao lado ainda da paixão.
Já Ceci e Peri de "O Guarani" viveram um típico amor romântico...a diferença cultural entre os dois, os inimigos que os atormentavam, a personalidade impecável do índio e da filha de europeus, tudo isso contribuiu para popularizar o casal como um dos maiores representantes do idealismo romântico brasileiro.
E o que dizer da Saga "O Tempo e o Vento" de Érico Verissimo? Ana Terra teve um desejo incessante por Pedro Missioneiro e foi fiel a ele por toda a sua vida, mesmo depois da morte do amado. Sua neta Bibiana continuou a saga das mulheres que pertenciam a um "homem só".
E outros existiram e viveram, sofreram e morreram por amor...e vão continuar existindo, pois, enquanto existir amor, existirá a arte.
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