domingo, 13 de setembro de 2009

A Viuvinha - José de Alencar


José de Alencar foi um mestre do Romanstismo brasileiro. Escreveu romances de todos os tipos: Indianistas, sertanistas, urbanos, de transição...as vezes com uma pitada de tímido Realismo, como nos perfis femininos de "Senhora", "Diva" e "Lucíola", outras com um Romantismo puro e tradicinal. Este é o caso do romance "A Viuvinha",um tradicioal folhetim do século XIX.
Um novio chamado Jorge vê sua vida vê sua vida transformar-se num inferno um dia antes do casamento. A vida desregrada antes de conhecer a doce Carolina, o fez contrair dívidas que fariam vergonha à esposa. Desesperado, o noivo sabe que não pode abandonar sua amada, pois, se caso o fizesse, ela ficaria ainda mais desgraçada. Ele resolve suicidar-se antes da lua-de-mel para livrar a esposa de um destino cruel ao seu lado.
Na noite de núpcias, ele oferece à jovem esposa uma taça de vinho que a faz adormecer enquanto ele foge e dirige-se a um precipício. Chegando lá, ele presencia o suicídio de um rapaz e não tem tempo para fazer nada para evitar.
Jorge resolve não se matar e adota o nome de Carlos para começar e novo e conseguir saldar suas dívidas e sua honra.
Como o jovem suicida ficara com o rosto deformado, todos o identificam como Jorge e Carolina, cheia de tristeza, envonve-se num vestido preto e passa a ser conhecida como a Viuvinha.
Passados cinco anos, Jorge, agora chamado Carlos, consegue o dinheiro que lhe restituirá a dignidade. Ele vai até a janela de sua amada e zela por ela por muitas noites. Se identificando como Carlos e sem nunca mostrar o rosto, o apaixonado marido conquista o coração de Carolina novamente, mas ela não consegue entregar-se a esse amor, pois ainda está presa a memória do "falecido" esposo.
Quando Jorge se identifica como seu marido, Carolina tem uma grande surpresa, assim como sua mãe, que acredita que a filha ficou louca quando ela lhe diz que está no quarto com o marido.
O desfecho do romance é feliz. Jorge recupera sua honra e pode enfim viver ao lado da sua sempre fiel e amada Carolina. É ou não é uma típica estória de amor?

Um comentário: