Frequentemente temos notícias de lançamentos de livros de alguns autores não muito bem vistos pela crítica. A obra torna o criador milionério, por vezes famoso...só não consegue colocá-lo como grande escritor oas olhos da crítica especializada.
Professores de Literatura são muito questionados quanto a isso: "Qual é a sua opinião sobre estes romances?" "Será que ao invés de ler Machado de Assis não posso ler Sidney Sheldon?"
São algumas das questões propostas.
Na verdade, estes romance "Best-sellers" são muito eficientes no período de formação do leitor. Um adolescente que odeia ler, um adulto que nunca leu um romance ou um poema em sua vida, vai gostar de ler os romances cheios de intrigas de Sidney Sheldon, as açúcaradas estórias de Danielle Steel e Nora Roberts, os famosos romances de Paulo Coelho.
O leitor não pode, poré, acostumar-se a ler apenas este tipo de romance. Aos poucos, ele tem que acrescentar ao seu "menu" livros mais elaborados, de autores clássicos...é um processo lento, que pode começar com contos, poemas mais simples, romances mais curtos, até chegar em obras intensas de autores apaixonantes como Machado de Assis, Charles Dickens, Jane Austen, Irmãs Brontë, entre tantos outros.
Digamos que a Literatura de massa seja um "degrau" (não no sentido pejorativo) para a construção do prazer em ler em pessoas que têm dificuldades para isso.
Todos têm o direito de conhecer coisas novas. Na Literatura não é diferente.
Maravilhosa e aguçada observação! Parabéns!!!
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