sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O Conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas Pai



Quem nunca assistiu uma novela de TV na qual o protagonista é vítima da inveja, o vilão rouba tudo que ele tem de bom na vida, ele é condenado injustamente e volta anos depois para vingar-se dos opressores? Este estereótipo foi criado no romance "O Conde de Monte Cristo" do romancista francês Alexandre Dumas Pai (não confundir com Dumas Filho, autor de "A Dama das Camélias).
Edmond Dantes é um pobre marinheiro que só tem por bens o amor da bela Mercedes Iguanada e do seu pai.
Um acontecimento vem estragar a felicidade do jovem. Em 1814 Napoleão Bonaparte, o imperador francês, foi exilado na Ilha de Elba, na costa da Itália. Temendo que viessem resgatá-lo, seus captores britânicos atiravam contra qualquer um que surgisse na praia, por mais inocente ou aflito que fosse. Por precisarem de socorro médico, pois o capitão do navio mercante Pharaon contraíra meningite, é exatamente neste lugar que Edmond Dantes , o 2º imediato, juntamente com o melhor amigo de Dantes, Fernand Mondego ,representante do dono do navio, resolvem aportar. Isto inicia um pequeno combate, que só termina quando Napoleão garante que os desconhecidos não eram agentes dele. Quando a situação se acalma, Napoleão pede para Edmond entregar uma carta pessoal para um amigo dele. Napoleão garante que não há nada de mais na carta, então Dantes concorda. Ao chegarem em Marselha Morell , o dono da companhia de navegação, quer saber o que houve, então chama Danglars ,o 1º imediato juntamente com Dantes, que assume a responsabilidade. A determinação e a coragem de Edmond agradam Morell, que o nomeia o novo capitão do Pharaon, o que deixa Danglars muito irritado. Dantes, feliz com a promoção, vai correndo contar a boa nova para Mercedes Iguanada, sua noiva, com quem pensa em se casar num futuro próximo.
Danglars e Fernando, o "melhor amigo" de Dantes, armam para que ele seja preso por traição, por ter entregue a carta de Napoleão. Ele é madado imediatamente para o Castelo d'If, no qual recebe constantes surras e torturas. No castelo, ele conhece o Abade Faria, que ao morrer, lhe entrega um mapa de uma ilha chamada Monte Cristo, na qual ele teria enterrado um tesouro. Quando o corpo do Abade morto vai ser levado para fora do castelo, Dantes se coloca no lugar do do falecido e consegue escapar da prisão, após vários anos de sofrimento naquele lugar. Dantes vai até a ilha e encontra o tesouro, tornando-se muito rico e adotando o o título de "Conde de Monte Cristo".
Voltando para sua terra, descobre que Mercedes de casou com Fernando e seu pai havia morrido de fome algum tempo depois da sua prisão. Edmond consegue vingar-se de todos os seus inimigos, mas, os românticos têm uma desagradável surpresa. Ao contrário do que todos esperam, Edmond Dantes não retoma seu romance com seu amor do passado, Mercedes, que agora está viúva, já que seu marido suicidou-se. Ele termina o romance viajando de barco para outras terras, junto de sua criada que agora tornara-se seua esposa.
Um desfecho pouco romântico para um folhetim totalmente romanesco. Na época em que foi escrito, os romances eram publicados nos jornais, um capítulo por dia, lançando no coração dos leitores a curiosidade e a ansiedade em saber logo o que aconteceria com os cativantes personagens.
Dumas Pai tornou-se especialista em romances de aventura, escrevendo também "Os Irmãos Corsos" e o mais popularar de seus livros "Os Três Mosqueteiros".


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